Álbum Onda Rael

GUT Design traduz o álbum “Onda”, de Rael, em uma identidade visual poderosa

25/03/2025 por Hub de Criativos

Como o design conecta arte, música e representatividade com um toque de alma

Vamos combinar: tem coisa mais mágica do que quando imagem, som e sentimento se abraçam de um jeito tão bonito que a gente até se arrepia? Pois é exatamente essa a sensação ao mergulhar na identidade visual do álbum Onda, do Rael.

E quem deu vida a essa experiência visual foi a GUT Design, que, cá entre nós, já chegou no universo do entretenimento como quem não quer só participar da festa — quer dançar no meio da pista, luz neon piscando e tudo. O projeto, divulgado no próprio Instagram da agência, pode ser visto abaixo.

Álbum Onda Rael
Álbum Onda Rael

Imagens: Reprodução – GUT Design

Uma estreia com os dois pés na porta

A GUT Design não só estreou no mercado de entretenimento — ela estreou com propósito. Nada de projeto protocolar pra marcar presença. Eles assinaram, em parceria com a Lab Fantasma e o próprio Rael, a identidade visual de Onda, um álbum que tem cara, cor e coração. É aquele tipo de projeto que não grita, mas fala fundo, sabe? E diz muito mais do que a gente percebe à primeira vista.

O mais interessante? A proposta vai além da estética bonitinha. O design aqui vira ponte, manifesto, extensão da alma do artista. É como se cada cor e forma dissesse: “Olha, essa é a vibe do Rael agora. E você tá convidado a sentir junto.”

Onda, sim. Mas também raiz.

Uma das coisas mais lindas desse projeto é o mergulho — sem snorkel, hein? — que a equipe da GUT deu na cultura preta. E não foi um mergulho raso. Eles foram fundo na alegria, na resistência, na ancestralidade vibrante que molda tanto o artista quanto a mensagem do álbum.

Tem algo de muito simbólico nisso. Porque Onda não é só um nome bonitinho. É fluidez, é força que vem de longe, é energia que se movimenta — tipo aquelas ondas que quebram forte, mas carregam um certo balanço hipnotizante. E o design traduz isso lindamente: com uma paleta de cores vibrantes, gradientes que parecem se mover sozinhos e uma linguagem que pulsa. Quase dá pra ouvir, só de olhar.

Álbum Onda Rael

Imagem: Reprodução – GUT Design

Design com alma e propósito

Sabe quando a gente percebe que não é só “bonitinho”, mas tem alma? Pois é. A identidade de Onda não está ali só pra preencher espaço. Ela está ali pra dizer: “Essa música tem missão. E o visual também.”

É como se cada elemento gráfico dissesse: “Olha, existe um Brasil que vibra diferente. Que resiste, que cria, que se reinventa.” E isso não é pouca coisa. No fim das contas, o trabalho da GUT Design fez exatamente aquilo que todo design sonha em fazer quando cresce: conectar pessoas com mensagens que importam.

E vale destacar: Rael quer provocar uma conversa, oferecer um abraço coletivo, empoderar através do som. E o design foi o parceiro perfeito pra isso.

Afrofuturismo que pulsa

Sabe aquele tipo de capa que não apenas embala o som, mas quase te puxa pra dentro do disco, como se fosse um portal? Pois é. A direção de arte do álbum Onda, do Rael, faz exatamente isso — e com uma força gravitacional digna de ficção científica com gingado brasileiro.

Logo de cara, o que salta aos olhos é a estética afrofuturista, intensa e vibrante, como se o vermelho alaranjado das chamas ancestrais se encontrasse com os gradientes suaves de um universo paralelo. Tem lilás, azul, branco… tudo misturado como num sonho lúcido — ou numa viagem psicodélica guiada pelo beat.

Álbum Onda Rael

Imagem: Reprodução – GUT Design

Rael aparece em imagens que parecem flutuar no espaço, como se ele fosse uma escultura digital suspensa no tempo. É 3D? É foto? É os dois. E talvez mais. O resultado é um híbrido visual que conversa tanto com a ancestralidade quanto com o amanhã, criando uma ponte entre o sagrado e o digital. Quase dá pra ouvir o som só de olhar. E isso, convenhamos, é uma façanha e tanto.

Tem algo de cósmico nesse projeto, mas não é aquele futurismo frio e metálico. É um futuro com alma, com swing, com herança cultural pulsando. Cada composição visual parece ter sido pensada para simular movimento e som, como se a imagem vibrasse na mesma frequência da música. A ideia de expansão da consciência, tão presente nas letras de Rael, também aparece aqui — seja nos tons, nos brilhos etéreos, ou na forma como tudo parece em constante transformação.

O mais legal de tudo é ver como essa direção de arte consegue ser, ao mesmo tempo, pop e profundamente identitária. Não é só sobre ser bonito — é sobre contar uma história visual que carrega cultura, experimentação e, por que não, um toque de psicodelia urbana. É como se cada peça do projeto dissesse: “a gente veio do futuro, mas com os pés fincados no agora e raízes bem profundas no ontem”.

Muito além da capa do disco

Agora, pare um minutinho e pensa comigo: e se a gente parasse de ver design como “só” um recurso estético e começasse a enxergar como uma ferramenta de transformação social?

Onda é exatamente isso. É o retrato de uma colaboração onde cada parte sabia o seu papel — e o resultado foi um álbum que se escuta, se vê e, principalmente, se sente. Quando imagem e som dançam no mesmo ritmo, o impacto é inevitável. E esse projeto é a prova viva disso.

No fim das contas, esse trabalho é mais do que uma identidade visual bem feita. É quase um grito silencioso, um manifesto visual que ecoa nas entrelinhas. Uma aula de como o design pode — e deve — ir além da beleza. Porque quando ele emociona, conecta e transforma… aí sim, a mágica acontece.

Álbum Onda Rael
Álbum Onda Rael
Álbum Onda Rael

Imagens: Reprodução – GUT Design

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