04/04/2025 por Hub de Criativos
Um guia completo sobre campanhas publicitárias, com exemplos, dicas e estratégias — com um olhar criativo
Quando ouvimos falar em campanhas publicitárias, logo nos vem à cabeça aquelas ações de tirar o fôlego — seja um comercial que emociona, um post que viraliza ou até aquele outdoor que faz a gente rir no meio do trânsito. Mas, cá entre nós: o que realmente faz uma campanha publicitária ser considerada um sucesso? Spoiler: não é só sobre likes ou views.
Neste guia completíssimo (sem enrolação, prometo!), a gente vai descomplicar esse universo da propaganda. Nada de teoria seca: aqui tem exemplos criativos, sacadas de quem vive isso no dia a dia e dicas de ouro pra você tirar sua ideia do papel e fazer barulho do jeito certo.
Seja para lançar um produto, posicionar uma marca ou simplesmente causar aquele impacto que fica na cabeça (e no coração) do público, este conteúdo sobre campanhas publicitárias é pra você.
Prepare-se para mergulhar no passo a passo — da estratégia à execução, passando por insights práticos e até uns segredinhos que nem todo mundo conta sobre como criar campanhas publicitárias criativas. Porque no fim das contas, fazer publicidade é, antes de tudo, contar boas histórias. E aqui, você vai aprender a contar as suas do jeito que o mundo merece ouvir.
O que é uma campanha publicitária?
Antes de sair criando posts, slogans ou comerciais com trilhas épicas, vale a pena dar um passo atrás e voltar ao básico: afinal, o que é, de fato, uma campanha publicitária? É um comercial? Uma propaganda? Uma ação específica? Ou talvez, um pouco de tudo isso combinado?
No fim das contas, por mais criativa que uma campanha possa ser, ela só cumpre seu propósito se alcançar resultados concretos. Como disse David Ogilvy:
“Se você não vende, não é criativo.”

Conceito de campanha publicitária
Em essência, uma campanha publicitária é um conjunto de ações planejadas para comunicar uma mensagem específica, com um objetivo bem claro na manga — seja vender, engajar, conscientizar ou simplesmente colocar uma marca no radar das pessoas. Mas vai muito além de um anúncio isolado. Estratégias publicitárias de sucesso têm narrativa, coerência, começo, meio e, se tudo der certo, um final feliz com resultados expressivos.
Todas as peças precisam tocar juntas
Pense numa campanha como uma orquestra. Cada peça, como redes sociais, TV, rádio, influenciadores, e-mail marketing, até o bom e velho panfleto, precisa tocar em harmonia, reforçando o mesmo recado, no tom certo, pra audiência certa. Nada pode soar fora do compasso.
Campanha não é só um hit isolado
Ah, e não confunda campanhas publicitárias com ações pontuais. Um único post bombado não é campanha. É um hit. Campanhas são álbuns completos. É estratégia. É planejamento com criatividade de sobra, alinhado com metas reais. Ou seja: não adianta ser bonita, tem que funcionar.
Campanhas publicitárias como conversas autênticas
No fundo, campanhas publicitárias criativas são como conversas com o público — mas daquela qualidade, que prende atenção, gera identificação e, de quebra, deixa uma marca na memória (e no bolso também, se for o caso). E aí, pronto pra descobrir como criar a sua?
Como campanhas publicitárias são estruturadas?
Tá, agora que já sabemos o que são campanhas publicitárias, vem a pergunta de um milhão: como elas são montadas? Dá pra sair criando no improviso? Até dá… mas o risco de sair atirando pra todo lado e não acertar nada é grande. E cá entre nós, criatividade sem direção em uma campanha é tipo foguete sem rota — bonito de ver, mas vai parar sabe-se lá onde.
Antes de iniciar a criação da campanha publicitária, é essencial ter clareza sobre o que se deseja alcançar. Tudo começa com um objetivo bem definido. Quer vender mais? Aumentar seguidores? Lançar um novo produto? Reposicionar a marca? Cada uma dessas metas exige uma abordagem específica — e essa definição é o que orienta todo o processo.
Planejamento 📋
Uma campanha bem estruturada precisa de etapas claras, como se fosse um roteiro de cinema. E spoiler: o protagonista é sempre o público. Sim, tudo começa com ele. Por isso, a primeira etapa é o planejamento — entender o público-alvo com o carinho de quem está prestes a escrever uma carta de amor. Saber onde ele anda, o que consome, do que ri, do que reclama… Tudo isso vai definir o tom, a linguagem, os canais e o direcionamento geral das campanhas publicitárias criativas.
Estratégia de mídia 🎯
Essa etapa é crucial. Aqui se decide onde as campanhas publicitárias vão aparecer: nas redes sociais? No rádio? No YouTube? Em pontos de ônibus? Cada canal tem um papel — e a mídia precisa estar bem afinada com os hábitos do público. É como escolher o palco ideal antes de subir a cortina.
Criação 💡
Só então vem aquele momento mágico: a ideia criativa. A cereja do bolo. A proposta central que vai dar personalidade às campanhas publicitárias criativas precisa ser original, relevante e, de preferência, memorável. Pense naquilo que vai fazer as pessoas pararem o scroll, olharem duas vezes ou contarem pra um amigo. Mas atenção: a criação já nasce sabendo onde vai brilhar — ou seja, a mídia guia o formato, não o contrário.
Execução 🚀
Chegou a hora de botar a mão na massa e fazer acontecer de verdade. É quando todas aquelas ideias brilhantes, planejamentos detalhados e estratégias afiadas finalmente saem do papel e viram campanhas publicitárias. E aqui não tem espaço pra enrolação: é preciso garantir que cada peça esteja alinhada com o propósito inicial e funcione como um relógio.
Mas a real é que esse momento vai além da execução técnica. É sobre coordenação, criatividade e, principalmente, consistência. Porque não adianta nada ter uma ideia genial se ela não for implementada do jeito certo. É como orquestrar um show completo — cada detalhe conta e qualquer deslize pode fazer a música desafinar.
Análise de resultados 📊
Agora é hora de encarar a realidade: será que tudo aquilo que foi pensado, planejado e executado deu o resultado esperado? Muita gente pula essa parte, mas é aqui que mora o segredo pra crescer de verdade. Porque uma campanha não termina quando vai pro ar — ela só começa.
Analisar os resultados das campanhas publicitárias é tipo olhar no espelho e ver o que funciona e o que precisa melhorar. É medir o que deu certo (e o que não deu também) sem filtro, sem enrolação.
Através de dados, métricas e feedbacks reais, você descobre os acertos, corrige os erros e aprende o que fazer melhor na próxima vez. É um ciclo de aprendizado contínuo que só quem presta atenção consegue aproveitar de verdade.
Resumindo? Uma boa campanha publicitária é tipo um quebra-cabeça. Cada peça tem seu lugar. Quando tudo se encaixa, o resultado é uma imagem clara, impactante e, acima de tudo, estratégica.
Tudo junto e misturado: o segredo das grandes campanhas publicitárias
Mas se engana — e muito — quem acha que todas essas etapas acontecem em caixinhas separadas, isoladas como departamentos que não se falam. Pelo contrário: as campanhas publicitárias criativas, aquelas que realmente fazem barulho, são fruto de integração total. Sabe aquela propaganda que é “A” propaganda? Então.
Forças dentro da agência
Atendimento, planejamento, mídia, criação, produção, análise… tudo isso precisa andar de mãos dadas. Não existe “essa parte não é comigo” quando o objetivo é construir campanhas publicitárias memoráveis. O ideal é que todos os times estejam juntos desde o início — trocando ideias, questionando premissas, enxergando ângulos que talvez passassem despercebidos.
Colaboração entre áreas: o poder do jogo coletivo
Às vezes é o pessoal da mídia que solta um insight criativo. Às vezes a criação propõe um formato que desafia os canais tradicionais. E tem hora que o analista de performance aponta uma mudança de comportamento que muda tudo. É esse jogo coletivo que eleva o nível das campanhas publicitárias — e, convenhamos, também torna o processo bem mais interessante.
Criar em conjunto é criar melhor
Criar em conjunto não é só mais eficiente. É mais inteligente, mais inspirador e muito mais fiel à essência da publicidade: contar histórias que conectam. Porque no fim do dia, quando todo mundo colabora, a mensagem chega mais longe — e toca mais fundo.
Até o cliente entra no jogo: briefing claro, campanha afiada
E olha, tem mais uma peça fundamental nesse quebra-cabeça criativo: o cliente. Sim, ele também faz parte do time — e o impacto da sua participação é gigantesco. Toda campanha publicitária começa com um briefing bem feito. E quando eu digo “bem feito”, não é aquele documento genérico cheio de aspas do tipo “queremos algo criativo, diferente, mas simples”. É clareza de objetivos, contexto real, metas possíveis e espaço para diálogo aberto.
E isso tudo chega até a agência pelas mãos da área de atendimento, que é responsável pela interlocução entre o cliente e a agência. Ou seja, a sintonia entre cliente, atendimento e agência é fundamental para a criação de boas campanhas publicitárias.
A importância de um briefing bem feito
Sem esse ponto de partida alinhado, a campanha já nasce torta. E quando o briefing muda toda semana — ou aparece incompleto, nebuloso — vira um jogo de adivinhação. Resultado? Retrabalho, desgaste e, na maioria das vezes, uma ideia que perde força no meio do caminho.
Por outro lado, quando o cliente está junto de verdade, aberto à troca e disposto a construir junto, a mágica acontece. Porque campanhas publicitárias não são encomenda de pizza: é um processo vivo, colaborativo, que ganha potência justamente quando todo mundo — de dentro e de fora da agência — rema na mesma direção.
Briefing não é burocracia — é semente de grandes ideias
Muita gente encara o briefing como uma formalidade, quase um protocolo que precisa ser preenchido pra “liberar” a criação. Mas a verdade é que um briefing bem feito tem poder de mudar tudo. Ele é o ponto de partida, o mapa do tesouro, o norte que orienta cada escolha nas campanhas publicitárias. E pra provar isso, vamos ao caso real que ilustra essa força como poucos: Dove e a Ogilvy Brasil.
Quando um briefing bem feito faz a diferença
O briefing da marca era direto e, ao mesmo tempo, profundo:
“O nosso objetivo é aumentar a autoestima das mulheres”.
Simples? Só na superfície. Porque, ao trazer esse objetivo emocional e tão humano, a Dove abriu espaço pra uma abordagem que fugisse do óbvio. Nada de vender sabonete. A ideia era vender um sentimento — que tem tudo a ver com o conceito de marca sobre Beleza Real — e isso muda completamente o jogo.
A Ogilvy captou essa essência e traduziu tudo em um conceito publicitário poderoso:
“Você é mais bonita do que pensa”.
E é aí que mora a mágica. Um bom conceito não é só uma frase de efeito — é um ponto de partida criativo com potencial de desdobramento quase infinito. Ele pode virar um comercial de TV, um spot de rádio, uma série de posts, um outdoor. Tudo separado, se quiser.
Mas, em campanhas publicitárias bem planejadas, também pode ser o motor de uma big idea — daquelas que reúnem tudo isso de forma integrada, com uma força que atravessa formatos e fronteiras.
Exemplo prático: Dove Real Beauty Sketches 🕊️
Já soltamos um spoiler antes. Agora vem a parte boa: como isso tomou forma de verdade. Com o conceito “Você é mais bonita do que pensa”, nasceu uma das campanhas publicitárias mais impactantes da Dove: a Dove Real Beauty Sketches. A ideia abraçou o briefing que já trazia um insight poderoso e se transformou em uma ação brilhante: convidar um desenhista forense para retratar mulheres com base em suas próprias descrições e, depois, com base na visão de outra pessoa.
O contraste entre os dois retratos revelou algo profundo, tocante e absolutamente alinhado ao propósito da marca. O resultado? Uma peça que se transformou em vídeo, virou conversa, virou cultura. E toda essa campanha partiu de um briefing bem estruturado e de um conceito que abriu um universo de possibilidades.
É por isso que, quando se fala em briefing, não se trata de um formulário a ser preenchido — mas de um convite à criação colaborativa, estratégica e, por que não, transformadora.
Como as campanhas publicitárias são construídas?
Para entender como campanhas publicitárias como a Dove Real Beauty Sketches são construídas, é essencial conhecer o processo completo — desde o momento em que o cliente apresenta o briefing até a execução final e análise de resultados.
Nenhuma campanha de sucesso nasce do acaso. É o resultado de etapas bem definidas e alinhadas, onde cada área desempenha seu papel e, ao mesmo tempo, contribui para o todo.
Abaixo, vamos detalhar como possivelmente essa campanha publicitária criativa foi planejada e executada pela agência Ogilvy Brasil, mostrando como um briefing claro e estratégico deu origem a um conceito poderoso, que por sua vez gerou uma big idea capaz de emocionar o mundo inteiro.
Esse esquema revela como cada fase do processo se conecta e se complementa, garantindo que a mensagem central fosse transmitida da forma mais impactante possível nas campanhas publicitárias.
1. Cliente, atendimento e briefing (Dove)
- 🎯 Objetivo principal: Aumentar a autoestima das mulheres.
- 💖 Propósito da marca: Promover a beleza real e autêntica, valorizando a autoaceitação.
2. Agência responsável (Ogilvy Brasil)
- 📄 Recebeu o briefing da Dove com o objetivo emocional claro.
- 🔍 Identificou a necessidade de criar algo que fugisse do tradicional.
3. Planejamento
- 📊 Dados: Apenas 4% das mulheres se acham belas – Pesquisa: A verdade sobre a beleza.
- 💡 Insight: As mulheres tendem a se perceber de forma mais negativa do que realmente são.
- 👥 Público-alvo: Mulheres de todas as idades, com foco em autopercepção e autoestima.
4. Criação
- 💭 Conceito desenvolvido: “Você é mais bonita do que pensa.”
5. Execução da campanha publicitária (Big Idea)
- 💡 Ideia: Contratar um desenhista forense para retratar mulheres de duas formas distintas.
- 💖 Foco emocional: Trazer à tona uma verdade simples e poderosa.
- 🎬 Forma: Criar um filme documental que desperte emoções e gere identificação.
- 📈 Resultado: Mostrar o contraste entre a autopercepção negativa e a visão mais positiva.
6. Estratégia de mídia
- 📣 Identificação dos melhores canais: YouTube, TV, redes sociais, mídia espontânea.
7. Produção
- 🖋️ Responsável pela viabilização do desenhista forense na campanha.
- 📺 Produção do filme principal em parceria com a produtora contratada.
Mas afinal, o que é um conceito publicitário?
A essa altura, já ficou claro que um bom conceito publicitário é praticamente o coração de qualquer campanha bem-sucedida. Mas o que exatamente significa isso?
O que define um conceito publicitário
Em essência, um conceito publicitário é a ideia central que orienta toda a comunicação de uma campanha. É aquele fio condutor que conecta todas as peças — comerciais, anúncios, ações digitais, eventos — e dá um sentido coeso pra tudo.
Características de um conceito publicitário forte
Um conceito forte não é só uma frase de efeito ou um slogan bem bolado. É uma ideia maior que transmite um propósito, uma emoção ou um posicionamento de marca de maneira clara e memorável. Quando bem construído, ele é versátil o suficiente pra ser explorado de várias formas e em diferentes canais nas campanhas publicitárias, sem perder sua essência.
Diferenças entre conceito de marca e conceito de campanha
No universo das campanhas publicitárias, dois termos costumam se confundir: conceito de marca e conceito de campanha. Embora estejam relacionados, eles desempenham papéis distintos na construção da comunicação de uma marca.
O que é conceito de marca?
O conceito de marca é a ideia central que define a identidade, o propósito e os valores de uma marca de forma permanente e abrangente. É o alicerce que sustenta toda a comunicação da marca e deve ser coerente em todas as suas manifestações, sejam elas online ou offline.
- 📌 Duradouro: É pensado para ser relevante por um longo período.
- 🌟 Essência da marca: Comunica os valores, missão e propósito da marca.
- 🌐 Aplicável em diversas campanhas: Serve como guia para todas as campanhas publicitárias criadas pela marca.
- 📣 Exemplo: “Se sujar faz bem” da Omo. Não é uma campanha específica, mas um conceito que traduz a imagem da marca, promovendo a importância do aprendizado através da experiência, como liberdade, diversão e desenvolvimento infantil.
O que é conceito de campanha?
Já o conceito de campanha é desenvolvido para um tema específico ou um conjunto de temas com objetivos bem definidos — seja lançar um produto, fortalecer a imagem da marca ou promover uma iniciativa sazonal. Ele está sempre debaixo do guarda-chuva do conceito de marca, traduzindo na prática a essência do que essa imagem quer passar.
- 📅 Temporal: Geralmente tem prazo de validade e se adapta a um propósito específico.
- 🎯 Foco estratégico: Direcionado a objetivos claros, como vendas ou engajamento.
- 💡 Criatividade aplicada: Varia de acordo com o produto, serviço ou momento da marca.
- 📣 Exemplo: “Bota Sua Roupa Pra Jogo”, da Omo. Uma campanha que traduz o conceito de marca “Se sujar faz bem” ao incentivar atividades físicas e a superação de desafios.
Qual a diferença essencial?
Enquanto o conceito de marca é a base sólida que define a identidade, propósito e valores de uma empresa, o conceito de campanha é a aplicação prática dessa essência em um tema pontual. É como se fosse um capítulo de um livro maior — conectado à história principal, mas com liberdade para explorar novas narrativas e se adaptar a objetivos específicos.
Como um conceito bem construído ganha vida
Um conceito forte não fica limitado a uma única campanha ou mídia. Ele se desdobra de forma orgânica, porque é claro o suficiente para ser entendido e versátil o bastante para ser explorado de maneiras diferentes. Na prática, isso significa que ele se adapta sem esforço a diferentes formatos — da TV às redes sociais, dos eventos presenciais às ativações digitais.
E o mais interessante? Quando o conceito é bom de verdade, ele não precisa ser forçado. Ele encontra maneiras novas de se manifestar e continua relevante, mesmo quando adaptado para novos contextos e plataformas.
Exemplo prático: Desce Redondo da Skol 🍺
Esse conceito não só deu origem a comerciais icônicos, como também inspirou ações digitais, eventos e iniciativas que refletiam o mesmo espírito de leveza e descontração. Um bom conceito é assim: flexível, poderoso e com potencial de desdobramento quase infinito.
Primeira fase:
A primeira fase da campanha “Desce Redondo” da Skol estreou com um filme publicitário que definia, de forma simples e divertida, o conceito de “Desce Redondo”. A peça explicava que a expressão fazia referência à leveza e refrescância da cerveja, transmitindo a ideia de uma experiência suave e prazerosa ao consumir a bebida.
Um exemplo clássico é o comercial (veja aqui) em que um paciente chegava no médico reclamando de um problema estranho na garganta: um quadrado preso ali, atrapalhando tudo. A solução? O médico receitava uma Skol para resolver o problema. A lógica era simples e divertida: a Skol descia redonda e empurraria o quadrado pra fora. Sim, naquela época isso parecia completamente normal — e ainda fazia todo mundo rir.
Segunda fase:
Na segunda fase da campanha “Desce Redondo”, a Skol evoluiu o significado de forma ousada, ampliando o significado de “redondo” e “quadrado” para questões sociais. Agora, ser “quadrado” representava comportamentos retrógrados e preconceituosos, enquanto ser “redondo” simbolizava uma atitude aberta, inclusiva e respeitosa.
A marca usou essa metáfora para promover uma mensagem de diversidade e aceitação, associando o ato de “descer redondo” a uma visão de mundo mais moderna e empática. Essa abordagem reforçou o posicionamento da Skol como uma marca conectada com temas relevantes e disposta a estimular conversas positivas em suas campanhas publicitárias.
Terceira fase:
Na terceira fase da campanha “Desce Redondo”, a Skol revisitou suas origens, trazendo de volta o espírito leve e descontraído dos anos 90. A marca resgatou o conceito de “redondo” como sinônimo de momentos de sol, calor, alegria e amizade — tudo o que faz a experiência de beber uma Skol ser genuinamente prazerosa. Porém, nessa campanha, ela traz o lado da “quadradeza”, como uma opsição ao redondo.
Mas, desta vez, a campanha trouxe um toque diferente: apresentou o lado da “quadradeza” como uma oposição divertida ao espírito redondo.
Como nasceu o conceito “Desce Redondo” da Skol
Nos anos 90, o mercado de cervejas no Brasil era um verdadeiro ringue de gigantes. Brahma e Antarctica dominavam o cenário, cada uma com seu público fiel e estratégias bem definidas. Pra Skol, que queria ganhar relevância e se destacar nesse jogo pesado, não bastava fazer mais do mesmo. Precisava de um diferencial claro — e, mais importante, de um conceito forte o suficiente pra virar a cabeça dos consumidores.
O desafio caiu nas mãos da F/Nazca Saatchi & Saatchi. A agência partiu para pesquisas aprofundadas e descobriu algo essencial: a Skol tinha características próprias que a diferenciavam naturalmente das outras marcas. Era uma cerveja fácil de beber, leve e refrescante. Essas qualidades eram percebidas pelos consumidores e combinavam perfeitamente com o clima quente do Brasil e os momentos de descontração típicos do público-alvo.
O planejamento identificou esse ponto forte e o levou para a criação. Com a mensagem clara de que a Skol era mais leve e refrescante, a criação encontrou o insight perfeito para trabalhar. Assim nasceu o conceito “Desce Redondo”.
Simples, direto e perfeitamente alinhado às características do produto, o conceito “Desce Redondo” capturou exatamente a experiência que os consumidores já associavam à marca. Era uma tradução exata da leveza e refrescância que definiam a Skol.
A partir daí, a Skol construiu campanhas publicitárias inesquecíveis, usando o conceito em uma comunicação integrada que reunia comerciais, ações digitais, eventos e materiais promocionais. E o “Desce Redondo” virou sinônimo não só da cerveja, mas de toda a experiência que ela proporcionava.
Esse conceito é tão forte que a própria marca fez questão de resgatar na sua propaganda mais recente — e não por acaso. Dá só uma olhada aqui.
Ou seja, estamos falando de um conceito de marca super sólido, que nasceu lá nos anos 90 e, desde então, conseguiu se adaptar e evoluir através de vários conceitos de campanhas diferentes, como:
- 🍺 Desce Redondo
- 😂 Redondo é Rir da Vida
- 🎂 60 Anos Descendo Redondo
- 🔳 Redondo é Sair do Quadrado
- ☀️ No Verão, Tá Redondo, Tá Junto
- 🔄 A Vida Manda Quadrado, Você Devolve Redondo
- 🔘 Aperte o ON “redONdo”
Dicas práticas para criar um conceito publicitário poderoso
Agora que você já passou por todas as etapas preparatórias — como pesquisa, análise de mercado e entendimento profundo do briefing — é hora de colocar a criatividade em ação. A criação do conceito é onde a mágica acontece nas campanhas publicitárias. Mas, para garantir que o resultado seja forte e impactante, existem algumas dicas essenciais.
1. Seja simples, mas não simplista
Um conceito publicitário forte precisa ser claro e direto, mas isso não significa que ele deve ser raso. Busque a simplicidade na comunicação, mas com profundidade emocional ou intelectual. O propósito de um conceito poderoso em campanhas publicitárias é comunicar a ideia de forma clara e direta, preservando toda a sua essência.
✅ Exemplo: “Just Do It”, da Nike: simples, curto, mas carregado de atitude.
✅ Exemplo: “Amo muito tudo isso”, do McDonald’s: curto, direto e emocional.
2. Construa em torno de um insight poderoso
Todo conceito relevante nasce de um insight verdadeiro — algo que as pessoas sentem, pensam ou desejam. Esse insight deve ser o coração da sua mensagem. Pode ser algo emocional, aspiracional ou até uma dor comum do público.
✅ Pergunte-se: “Qual verdade universal estou tentando capturar aqui?”.
3. Use metáforas ou analogias criativas
Metáforas são ferramentas poderosas para tornar conceitos abstratos mais tangíveis nas campanhas publicitárias. Elas ajudam a criar imagens mentais que se fixam na mente do público.
✅ Exemplo: “Think Different”, da Apple: metáfora de ruptura e desafia o status quo.
4. Mantenha a versatilidade em mente
Um bom conceito publicitário precisa ser capaz de se desdobrar em diferentes canais e formatos. Pense em como ele pode ser adaptado para campanhas publicitárias, incluindo comerciais, anúncios gráficos, campanhas digitais, eventos e até mesmo merchandising.
✅ Dica prática: Escreva seu conceito e tente transformá-lo em um anúncio de revista, um roteiro de vídeo e um post de redes sociais. Se ele funcionar bem em todos esses formatos, é um bom sinal.
5. Explore além da primeira ideia
Talvez essa seja a dica mais valiosa de todo o artigo sobre campanhas publicitárias: as primeiras ideias geralmente são as mais previsíveis. É natural — o cérebro busca soluções rápidas e seguras. Mas a verdadeira criatividade surge quando você desafia o óbvio. Não se apaixone pela primeira opção. Questione, refine e vá mais fundo.
✅ Dica prática: Repetição. Repetição. Repetição. Após sua ideia inicial, desafie-se a desenvolver várias versões totalmente distintas.
6. Busque referências, mas não se prenda a elas
Conhecer o que já foi feito é essencial para criar algo novo. Explorar referências amplia seu repertório, inspira e ajuda a evitar clichês. Mas cuidado: referências devem servir como combustível criativo, não como um molde rígido.
✅ Dica prática: Consuma campanhas de diferentes setores, estilos e épocas. Depois, afaste-se delas e reflita sobre como poderia criar algo único a partir dessas influências, sem imitá-las.
Tipos de campanhas publicitárias
Nem todas as campanhas publicitárias são iguais — e nem devem ser. Dependendo do objetivo, do público-alvo e do momento da marca, as estratégias podem variar bastante. Pra facilitar, vamos dividir os principais tipos de campanhas publicitárias em categorias que ajudam a entender melhor como elas funcionam e quando são mais indicadas.
1. Campanhas publicitárias institucionais
Essas campanhas publicitárias têm um foco maior em construir ou fortalecer a imagem de uma marca, ao invés de vender produtos específicos. O objetivo é mostrar os valores, a missão e o propósito da empresa, criando uma conexão emocional com o público. Exemplos clássicos incluem campanhas sobre posicionamento da marca, responsabilidade social ou sustentabilidade.
Exemplo prático: Abra a Felicidade da Coca-Cola 😄
Um dos exemplos mais marcantes de campanha institucional é o conceito “Abra a Felicidade” (Open Happiness) da Coca-Cola. Lançado em 2009, esse slogan se tornou o pilar central das campanhas publicitárias da marca por anos, reforçando o posicionamento da Coca-Cola como uma bebida que promove momentos felizes, celebrações e conexões genuínas entre pessoas.
O objetivo não era vender um produto específico, mas fortalecer a imagem da marca como sinônimo de alegria, convivência e bem-estar. A campanha foi trabalhada globalmente em diversos formatos, como comerciais de TV, outdoors, ações digitais e experiências interativas.
Além disso, o conceito foi explorado de maneira consistente em várias ocasiões, como campanhas publicitárias de Natal, Copa do Mundo e até iniciativas personalizadas em mercados locais. Ao associar a marca a sentimentos positivos e universais, a Coca-Cola consolidou ainda mais seu lugar como uma das marcas mais queridas e lembradas do mundo.
E como a gente viu antes, um conceito forte não precisa ficar preso só a um filme publicitário. Claro, a Coca-Cola criou comerciais incríveis, mas também transformou essas ideias em ações que levavam a mensagem da marca pra outros formatos.
Um bom exemplo disso é a Máquina do Abraço da Coca-Cola, que na época fez um barulho gigantesco e provou que campanhas podem ir muito além da TV.
Olha só, dentro de um conceito como “Abra a Felicidade”, você tem de tudo: desde um comercial em forma de animação até uma ação que convida as pessoas a se abraçarem de verdade. É aí que mora a mágica de um conceito bem estruturado — ele se adapta, se transforma e encontra jeitos diferentes de emocionar e conectar com as pessoas.
2. Campanhas publicitárias de produto
São aquelas campanhas publicitárias que focam diretamente em promover um produto ou serviço específico. Aqui, a intenção é clara: apresentar características, benefícios e diferenciais, buscando gerar interesse imediato e, claro, vendas. Comerciais de lançamento, anúncios de promoções ou até campanhas de resgate de um produto que perdeu relevância entram nessa categoria.
Exemplo prático – Samsung Galaxy 📱
Um ótimo exemplo disso são as campanhas publicitárias da Samsung. Sempre que lança um novo produto, especialmente smartphones da linha Galaxy, a marca investe pesado em propagandas que destacam funcionalidades inovadoras, como câmeras potentes, telas avançadas e recursos exclusivos.
Por exemplo, quando a Samsung lançou o Galaxy Z Flip6 com a campanha “Um Flip muda tudo” estrelada por Rayssa Leal, o foco foi recriar momentos da infância da skatista em sua cidade natal, Imperatriz (MA).
A propaganda destaca como o formato dobrável do Z Flip6 permite que Rayssa grave suas manobras com praticidade, sem precisar de tripés ou suportes adicionais. A narrativa enfatiza a versatilidade do dispositivo e sua capacidade de capturar momentos únicos e dinâmicos.
Esse exemplo foi escolhido justamente pra mostrar que uma campanha de produto não precisa ser só aquele desfile técnico de funcionalidades em fundo branco, cheio de letterings explicativos. Ela pode — e deve — ter uma história, criatividade e emoção. Porque vender um produto não é só falar o que ele faz, é mostrar como ele faz a diferença na vida das pessoas.
Além disso, essa propaganda estabelece um paralelo interessante entre os movimentos flexíveis do Galaxy Z Flip6 e as manobras de skate executadas por Rayssa, reforçando a ideia de inovação e liberdade de uso proporcionada pelo smartphone. A Samsung integrou essa iniciativa de forma estratégica em diversas campanhas publicitárias multicanal, abrangendo TV, YouTube, redes sociais e anúncios digitais, garantindo uma presença massiva que reforça a conexão entre o produto e o estilo de vida jovem, autêntico e criativo de Rayssa Leal.
Essas campanhas publicitárias da Samsung mostram como é possível alinhar características inovadoras do produto com narrativas que geram identificação emocional com o público. Além disso, a abordagem multicanal amplia o impacto da mensagem, tornando o lançamento do Galaxy Z Flip6 ainda mais relevante e memorável.
3. Campanhas publicitárias híbridas
Essas campanhas combinam diferentes objetivos em uma única estratégia. Podem misturar aspectos institucionais e de produto para gerar impacto em várias frentes.
Exemplo prático – Posto Ipiranga ⛽
Por exemplo, o Posto Ipiranga promove sua marca como um ponto de conveniência, enquanto divulga produtos específicos. Esse tipo de campanha é útil para fortalecer a imagem da marca e, ao mesmo tempo, estimular vendas diretas.
Uma campanha do Posto Ipiranga que fala sobre tudo o que o posto oferece — desde conveniência até serviços automotivos — é, principalmente, uma campanha Institucional, mas com um forte componente de Produto. Vamos entender melhor.
Por que ela é uma campanha Institucional?
O grande trunfo dessas campanhas publicitárias do Posto Ipiranga é construir e reforçar a identidade da marca como um lugar que oferece soluções completas e conveniência. Quando eles repetem aquele famoso bordão “Pergunta lá no Posto Ipiranga”, não estão vendendo apenas combustível ou produtos específicos. Estão vendendo a ideia de que o Posto Ipiranga é o ponto de referência onde você encontra tudo o que precisa. Esse posicionamento é institucional, porque promove a imagem e a reputação da marca de forma mais ampla.
Mas também é uma campanha de Produto…
Apesar de o foco principal ser fortalecer a marca e o conceito de conveniência, o Posto Ipiranga também destaca claramente seus produtos e serviços. Desde o abastecimento com combustíveis até a loja de conveniência e serviços automotivos, a propaganda deixa explícito tudo o que o consumidor pode encontrar por lá. Ou seja, enquanto promove a marca como um todo, também está gerando interesse direto por produtos específicos em suas campanhas publicitárias.
Estratégia híbrida: consolidar a marca e vender ao mesmo tempo
Essa mistura de campanha institucional com campanha de produto não é um acaso em campanhas publicitárias — é uma estratégia inteligente que o Posto Ipiranga usa para atingir múltiplos objetivos ao mesmo tempo. Enquanto constrói e reforça a imagem da marca como um ponto de conveniência completo, também desperta o interesse imediato pelos produtos e serviços oferecidos.
Essa abordagem integrada permite que o público associe o nome Ipiranga não só a um posto de gasolina, mas a um lugar onde se encontra praticamente de tudo. É o famoso branding que vende. E quando feito de forma consistente, como o Ipiranga faz, fortalece tanto a reputação da marca quanto as vendas diretas.
4. Campanhas publicitárias promocionais
Conhecidas pelo seu caráter mais direto e urgente, essas campanhas geralmente têm um prazo limitado e um apelo irresistível: desconto, sorteio, lançamento relâmpago, ofertas exclusivas… O objetivo é gerar ações rápidas, como cliques, compras ou inscrições. E para isso, a escassez e a urgência são os principais aliados.
5. Campanhas publicitárias de conscientização
Quando o foco é informar, educar ou sensibilizar o público sobre um tema importante. São comuns em campanhas governamentais, ONGs ou marcas que querem associar seu nome a uma causa social. Normalmente, buscam mais impacto emocional do que vendas diretas.
6. Campanhas publicitárias de reposicionamento
Quando uma marca quer mudar a forma como é percebida pelo público, seja por um rebranding, um novo foco estratégico ou simplesmente para se manter relevante em um mercado competitivo. Essas campanhas costumam ser amplas, envolvendo mudanças visuais, tonais e até mesmo de propósito.
7. Campanhas publicitárias de engajamento digital
Cada vez mais presentes, essas campanhas focam na interação direta com o público em ambientes digitais. Pode ser um desafio de hashtag, um concurso interativo, um conteúdo colaborativo… O objetivo é gerar buzz, compartilhamentos e conversas genuínas que fortaleçam a marca.
8. Campanhas publicitárias integradas
São aquelas campanhas que conectam diferentes formatos e canais em uma única estratégia coesa. TV, redes sociais, rádio, outdoors, eventos… Tudo faz parte de um grande conceito que é explorado de várias maneiras. Esse tipo é ideal para marcas que querem criar um impacto massivo e gerar reconhecimento de longo prazo.
Ainda faz sentido dividir campanhas publicitárias entre online e offline?
Por muito tempo, campanhas publicitárias eram divididas de maneira rígida: offline de um lado, com anúncios em TV, rádio, outdoors e revistas; e online do outro, com redes sociais, sites, e-mails e anúncios pagos. Mas será que essa divisão ainda faz sentido atualmente?
Com o avanço da tecnologia e a transformação digital acelerada, essa linha que separava o que é “offline” e o que é “online” se tornou cada vez mais borrada. Afinal, o público transita naturalmente entre o físico e o digital, e as campanhas publicitárias que conseguem entender essa jornada de forma integrada tendem a se destacar.
Prós das campanhas publicitárias offline
- ✅ Amplo alcance: Programas de televisão, rádio e outdoors ainda continuam alcançando públicos variados e de grande volume.
- 📈 Credibilidade: Muitas pessoas ainda consideram os meios tradicionais mais confiáveis e profissionais em comparação ao meio digital.
- 👁️🗨️ Impacto sensorial: Outdoors, revistas e eventos físicos proporcionam experiências sensoriais mais ricas e memoráveis.
Contras das campanhas publicitárias offline
- ❌ Dificuldade de segmentação: É mais complicado direcionar mensagens específicas para nichos ou públicos bem definidos.
- 💸 Custo elevado: Anúncios em TV, rádio e impressos exigem um orçamento robusto.
- 📉 Mensuração limitada: É relativamente mais difícil mensurar com precisão o retorno de investimento (ROI).
Prós das campanhas publicitárias online
- 🎯 Segmentação precisa: É possível direcionar mensagens para públicos específicos com base em interesses, comportamentos e localização.
- 📊 Métricas detalhadas: A mensuração de resultados é muito mais clara e detalhada, com dados sobre cliques, visualizações, conversões e mais.
- 💵 Custo acessível: Existem opções para todos os tipos de orçamento, desde grandes campanhas até ações menores e locais.
Contra das campanhas publicitárias online
- ⚔️ Concorrência acirrada: A presença de milhares de marcas competindo pela atenção do consumidor torna o cenário mais desafiador.
- 📱 Saturação de conteúdo: O excesso de anúncios digitais pode gerar cansaço e bloqueio por parte do público.
- 🖥️ Desconexão sensorial: Campanhas 100% digitais podem deixar de explorar experiências sensoriais mais ricas com o público.
Por que campanhas publicitárias integradas são o caminho ideal
Hoje, a divisão rígida entre offline e online já não é tão eficaz. As pessoas consomem conteúdo em múltiplos canais e o fazem de forma integrada — assistem a um comercial na TV e vão comentar sobre ele no X (Twitter); veem um outdoor e procuram o produto no Google; ou participam de um evento físico e depois interagem com a marca nas redes sociais.
A abordagem ideal é aquela que considera campanhas publicitárias integradas ou all-line, onde todos os pontos de contato trabalham em harmonia. Quando os canais são planejados para se complementarem, a experiência do consumidor é muito mais rica e coesa. Tudo, é claro, depende do porte e da relevância da marca em questão.
Dividir uma campanha entre offline e online não é necessariamente errado, mas insistir em separá-las como se fossem mundos diferentes é uma visão ultrapassada. A verdadeira força está na integração inteligente dos canais, criando uma narrativa contínua que acompanha o público onde quer que ele esteja.
Exemplos de campanhas publicitárias poderosas
As campanhas publicitárias que realmente deixam sua marca são aquelas que conseguem criar um laço verdadeiro entre a marca e o público, gerando aquele impacto que fica na cabeça por dias – ou até anos. Pode ser através de uma história que emociona, uma piada que arranca risos sinceros ou até um posicionamento que faz todo mundo parar pra pensar. O que importa é que essas campanhas publicitárias se destacam justamente por serem criativas e relevantes, fugindo do óbvio. A seguir, alguns exemplos que provam como grandes ideias conseguem se transformar em ícones da publicidade.
“Just Do It” – Nike
Esse conceito é, sem dúvida, um dos mais icônicos de todos os tempos. Criado lá em 1988, o slogan “Just Do It” virou muito mais do que uma frase sobre esportes – é quase um mantra sobre enfrentar desafios e superar limites, seja na pista de corrida ou na vida. A Nike soube jogar essa carta como ninguém, mantendo o conceito vivo ao longo dos anos, sempre encontrando um jeito de conectar a mensagem com novas gerações e culturas, como se fosse um diálogo que nunca acaba.
Volvo Trucks – The Epic Split
O comercial de 2013 apresentava Jean-Claude Van Damme fazendo um épico espacate entre dois caminhões em movimento. A combinação de espetáculo visual com a demonstração de um atributo técnico dos caminhões gerou viralidade e reconhecimento de marca.
“Keep Walking” – Johnnie Walker
A campanha “Keep Walking” virou praticamente um símbolo mundial da Johnnie Walker. Esse slogan poderoso não só grudou na cabeça das pessoas, como também passou a transmitir uma mensagem universal de progresso, perseverança e aquela boa e velha autossuperação. Tudo isso combina perfeitamente com o espírito aventureiro e sofisticado da marca — tipo um convite elegante pra continuar seguindo em frente, sem perder o estilo.
O mais interessante é que, com o passar dos anos, o conceito foi se moldando pra se encaixar em diferentes culturas e momentos, mas sem nunca perder a essência motivacional.
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