07/05/2025 por Hub de Criativos
Com “Bis. O nome já diz.”, surgem personas que traduzem os diferentes jeitos de aproveitar o produto
Tem marca que fala. Tem marca que grita. E tem a Bis, que sussurra, sorri e, de quebra, faz a gente rir de nós mesmos. A nova campanha da Bis não só acerta o tom, como canta afinado com o coração (e o estômago) da Geração Z. E olha que agradar esse público é como tentar agradar plateia de stand-up: se for forçado, ninguém ri. E o tombo é grande.
A campanha Bis. O Nome Já Diz em um tweet
A Bis criou personagens hilários que traduzem o vício coletivo por chocolate e, com humor afiado, virou espelho da Geração Z. O nome já dizia. A campanha gritou.
Quando o nome vira personagem
Vamos direto ao ponto: a Bis resolveu olhar pro espelho e perguntar “quem sou eu na fila do chocolate?”. E não é que a resposta veio em forma de personas hilárias, exageradas e absolutamente relacionáveis?

Imagem: Reprodução – Bis. O Nome Já Diz.
Criada pela agência David, a campanha gira em torno do bordão “Bis. O Nome Já Diz.” — e diz mesmo. Mas não só isso: ela brinca, cutuca e faz o nome virar brincadeira de salão.
O resultado? Um elenco de personagens que parece ter saído direto de um grupo de WhatsApp entre chocólatras anônimos:
- 👃 BISbilhoteiro: fareja chocolate como se fosse trufa rara.
- 🙌 amBIScioso: pega mais um “só pra garantir”.
- 😔 caBISbaixo: perdeu o último da caixa e entrou no modo luto.
- 🍫 No fundo: é todo mundo que já disse “só mais um”… sabendo que era mentira.
Geração Z: o público mais difícil e mais divertido de conquistar
Conquistar a Geração Z é como tentar fazer um gato gostar de banho: exige jeitinho. Eles não caem em papo furado, têm radar pra marketing fake e mudam de vibe na velocidade de um scroll. E a Bis entendeu isso como poucos.
Segundo a própria marca, ao invés de entregar uma campanha com cara de “institucional bacana”, ela virou a mesa e perguntou:
O que o nome Bis diz pra você?.
Deu bingo. A pergunta virou convite, e o convite virou zoeira — da boa. E quando a marca se joga na brincadeira junto, o público sente.




Imagens: Reprodução – Bis. O Nome Já Diz.
Entre um meme e um cupom, um universo se constrói
Tá achando que a coisa ficou só no vídeo engraçadinho? Que nada. A Bis caprichou no plano de ataque. TikTok, YouTube, Google, Instagram… tudo com vídeos nativos, linguagem própria, fanfics absurdas e até um “Guia de Sobrevivência aos Efeitos de Bis”. O chocolate virou personagem, mas também virou universo narrativo.


Imagens: Reprodução – Bis. O Nome Já Diz.
Bis. O Nome Já Diz: a arte de ouvir
Talvez o segredo da campanha “Bis. O Nome Já Diz” seja mais simples do que parece. Não é sobre inventar uma nova linguagem, mas sobre ouvir a que já existe. O comportamento do público virou matéria-prima. O exagero virou piada. E o exagero, convenhamos, é a alma do chocolate.
A Bis não tenta ensinar o público. Ela senta ao lado e comenta: “também passo por isso”. E é aí que mora a magia, no reconhecimento mútuo. Naquele momento em que a marca deixa de ser “empresa” e vira “figura”. Quase um amigo que entende o drama de dividir o último Bis.
Um convite ao repeteco
A campanha “Bis. O Nome Já Diz” é um reflexo do próprio produto: viciante, leve e impossível de consumir só uma vez. Cada nova peça te dá vontade de ver a próxima. Não porque você é obrigado, mas porque você quer saber qual personagem você é hoje.
E, honestamente? Esse tipo de narrativa é ouro. Ela constrói vínculo, alimenta a conversa, vira parte do cotidiano. E tudo isso com uma dose generosa de criatividade, humor e, claro, chocolate.
No final das contas, o nome já dizia. Mas a campanha gritou com charme, com graça e com a sagacidade de quem sabe que, se é pra ter vício, que seja o de se ver representado. E pedir Bis.
Por que essa campanha publicitária é um aBISurdo?
- 🍫 O nome da marca vira espelho do consumidor.
- 😂 Os personagens traduzem vícios reais com humor.
- 🎯 A linguagem fala direto com a Geração Z.
- 📱 A campanha vive nativamente nas redes sociais.
- 🌍 A experiência se espalha para além do digital.
- 🧠 A marca se coloca no mesmo nível do público.
- 📈 A narrativa dá vontade de continuar acompanhando.
- 💬 A zoeira aproxima e reforça a identidade.
- 💥 A repetição vira estratégia criativa.
Divulgado no YouTube da Bis.





Imagem: Reprodução – Bis. O Nome Já Diz.
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