“Que Planeta É Esse?”, do Greenpeace, alerta sobre clima

17/04/2025 por Hub de Criativos

Sem efeitos especiais, só com a força da realidade: o Brasil vira cenário de uma distopia ambiental em “Que planeta é esse?”.

Tem coisa que, se você contasse pra alguém, pareceria mentira. Tipo: “Sabia que tem lugar no Brasil que mais parece Marte depois de um ataque alienígena?” E não, não é exagero de quem viu muito “Interestelar”. É o que a campanha “Que planeta é esse?”, do Greenpeace, joga na nossa cara — sem anestesia.

A primeira cena já chega como um soco no estômago: o cerrado queimando como se fosse churrasco no volume máximo. Em seguida, aparecem rios que parecem ter engolido a própria margem. Aí você pisca e percebe: nada ali foi criado em computador. Aquilo é Brasil. É aqui. E é agora.

Enquanto você tenta processar o visual de fim de mundo, o roteiro vai sussurrando — ou melhor, gritando — uma pergunta que martela: será que ainda dá tempo? Porque, convenhamos, a sensação é de que o relógio está quase zerando. E o Greenpeace não sussurra — ele berra com a campanha “Que Planeta É Esse?”, finalizando com um recado que arrepia:

Não deixe nosso planeta virar outro.

O apocalipse não será televisionado… mas será filmado em 4K

Desenvolvida pela Beta Collective, a estética da campanha “Que planeta é esse?” lembra os clássicos distópicos do cinema, tipo “Mad Max” ou “Filhos da Esperança”. Só que, nesse caso, não tem ator famoso, nem filtro sépia. Tem poeira real. Fumaça de verdade. Árvores que não vão mais voltar.

O Brasil virou cenário de filme de catástrofe, mas sem o alívio do “é só ficção”. E talvez esse seja o golpe mais certeiro da peça: ela nos tira da zona de conforto. Não tem como assistir e seguir como se fosse só mais um vídeo bonito.

A cada imagem, a narrativa nos empurra pra um espelho desconfortável: e se o fim do mundo não for um evento? E se ele for um processo — e a gente já estiver no meio dele?

Imagens: Reprodução – Greenpeace – Que Planeta É Esse?

Pequenas atitudes, grandes reações

Muita gente ainda acha que o Greenpeace é aquela entidade distante, meio mítica, tipo entidade florestal. Só que, na real, o Greenpeace é feito de gente. Gente normal, com boletos na gaveta e café no copo.

São pessoas que resolveram arregaçar as mangas em vez de cruzar os braços. Que entenderam que o mundo não muda com discursos bonitos, mas com ação. E, cá entre nós, talvez esse seja o aspecto mais poderoso da campanha “Que planeta é esse?”: ela nos lembra que o verdadeiro combustível da transformação vem das pessoas.

Imagens: Reprodução – Greenpeace – Que Planeta É Esse?

Nada de fórmulas mágicas. Só o bom e velho trabalho coletivo. Um empurrãozinho aqui, uma mobilização ali… e, de repente, o que parecia inatingível começa a virar realidade.

Prestação de contas e causa sem maquiagem

Num mundo em que muita ONG vira manchete pelos motivos errados, o Greenpeace resolveu jogar limpo. E isso não é discurso de prateleira: eles realmente publicam relatórios auditados, com cada centavo explicado tim-tim por tim-tim.

Além disso, cortam na própria carne quando o assunto é gasto. Pra quê? Pra garantir que mais recursos vão direto pro que interessa: as ações ambientais que fazem a diferença.

Transparência, nesse contexto, não é só uma obrigação — é um ato político. Um jeito de dizer: “Estamos aqui, com você, e por você.”

Imagens: Reprodução – Greenpeace – Que Planeta É Esse?

Que planeta é esse? Ficar em silêncio é passar recibo

A gente cresceu achando que o fim do mundo seria barulhento, cheio de explosões e sirenes. Mas ele pode ser sorrateiro. Pode chegar de mansinho, disfarçado de “seca prolongada” ou “frente fria atípica”. E quando a gente percebe… bem, talvez já tenha passado da hora.

Por isso, campanhas como essa do Greenpeace são mais do que necessárias. Elas são urgentes. Elas nos cutucam. Elas jogam a real.

A pergunta final não poderia ser mais direta: você vai esperar a próxima tragédia natural bater à sua porta? Ou vai, de uma vez por todas, fazer parte da mudança? Porque, spoiler: o planeta ainda é nosso — mas só se a gente lutar pra continuar sendo.