13/03/2025 por Hub de Criativos
Um brinde ao progresso – e a quem sempre caminhou contra a gravidade
Há momentos na história que não são apenas eventos isolados, mas verdadeiros símbolos de mudança. Em abril de 2026, a astronauta Christina Hammock Koch entrará para a história ao se tornar a primeira mulher a pisar na Lua, marcando um novo capítulo na exploração espacial – e, claro, na luta pela equidade de gênero.
Se um dia disseram que lugar de mulher não era no espaço, essa missão chega para riscar essa frase do mapa. E a Johnnie Walker, uma marca que há anos brinca com a ideia de “seguir em frente” no seu icônico Keep Walking, decidiu transformar esse marco em uma celebração publicitária à altura do feito. A campanha “Primeira Mulher na Lua”, criada pela AlmapBBDO, não apenas exalta esse momento histórico, mas também desafia os estereótipos de gênero com a sutileza de um foguete decolando: sem pedir licença. Abaixo, você confere o filme oficial da campanha, publicado pela própria Johnnie Walker.
A força da representatividade feminina
Essa não é a primeira vez que a Johnnie Walker levanta um copo em homenagem às mulheres. A campanha faz parte da evolução do conceito “Forte São Elas”, que já havia lançado um olhar para a força e as conquistas femininas. Antes, a marca trouxe a atriz Alice Braga em uma reinterpretação de “The Man Who Walked Around The World”, aquele famoso comercial que fez história no universo das bebidas. Agora, o foco se expande para mostrar que o mundo – e o espaço – nunca foram territórios exclusivos dos homens, com a campanha “Primeira Mulher na Lua”.
Mas, sejamos honestos: essa conquista demorou. E muito. O comercial resgata o longo histórico de exclusão feminina na exploração espacial e lembra que, há algumas décadas, a NASA literalmente respondia cartas dizendo que não aceitava mulheres como astronautas. Inclusive, a jovem Hillary Clinton recebeu exatamente essa resposta nos anos 60. O motivo? “As mulheres não podiam ser astronautas”. Pois bem, décadas depois, a Johnnie Walker chega para brindar o momento em que essa porta, enfim, foi quebrada.
Carta aberta a todas as mulheres
A peça da Johnnie Walker assume um tom quase documental, narrando essa conquista como uma carta aberta escrita por todas as mulheres para aquela que finalmente dará esse passo gigante. O roteiro é carregado de simbolismo e força, lembrando as inúmeras cientistas, aviadoras e engenheiras que abriram caminho para esse momento – muitas delas sem sequer terem seus nomes reconhecidos.

Imagem: Reprodução – Johnnie Walker
Uma estética que mistura nostalgia e futuro
Se a mensagem é poderosa, a estética do comercial não fica para trás. A peça começa em preto e branco, com uma textura granulada que remete às transmissões da NASA nos anos 60. Aos poucos, as imagens evoluem, ganham tons vibrantes e assumem uma pegada mais futurista, representando essa transição entre um passado excludente e um futuro que, finalmente, pertence a todos.


Imagens: Reprodução – Johnnie Walker
O jogo de luz e sombra, a fumaça densa e os reflexos na viseira do capacete criam um clima quase etéreo, como se a astronauta estivesse carregando não apenas a bandeira da ciência, mas um legado inteiro de mulheres que deveriam ter chegado lá antes. E, para completar, a tipografia do comercial acompanha essa transformação, saindo de um estilo vintage para um design moderno e minimalista, refletindo a ideia de evolução e progresso.
A trilha sonora – dramática e crescente – contribui para reforçar a grandiosidade da missão, enquanto frases como “tentaram nos segurar ao chão, mas continuamos caminhando” ressoam como um eco de todas as lutas femininas ao longo da história.


Imagens: Reprodução – Johnnie Walker
Mais do que um comercial, um manifesto
A campanha “Primeira mulher na Lua” vai além do filme principal e se desdobra em peças digitais que ampliam sua mensagem de impacto. Frases como “Ninguém diz onde as mulheres podem ou não pisar” e “Ninguém diz aonde as mulheres podem ou não chegar” aparecem estampadas em imagens imponentes, reforçando o tom de manifesto da campanha.
A Johnnie Walker não está apenas associando sua marca a um feito histórico – está assumindo um posicionamento claro. Em um mercado onde muitas empresas ainda hesitam em entrar em debates sociais, a marca escocesa dá um passo à frente e abraça a representatividade de forma legítima e coerente com seu histórico de campanhas progressistas.
E é justamente essa autenticidade que torna a campanha tão poderosa. Não é apenas um brinde à primeira mulher na Lua. É um brinde a todas que deveriam ter chegado lá antes.
O futuro pertence a todas – e o universo também
Se há algo que essa campanha nos lembra é que a exploração espacial nunca deveria ter sido um clube exclusivo para homens. Quando Christina Hammock Koch pisar na Lua, ela não estará apenas fazendo história – estará carregando consigo o sonho de gerações inteiras. E a campanha “Primeira Mulher na Lua” nos reforça isso.
E, talvez, essa seja a maior mensagem de todas: o universo não tem gênero – ele pertence a todos. A Johnnie Walker apenas reforça o que já deveríamos saber: a caminhada das mulheres nunca teve limites. Mas agora, pela primeira vez, essa jornada também chega à Lua.
Publicado no canal da Johnnie Walker.











Imagens: Reprodução – Johnnie Walker
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