Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher

Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher para ampliar estudos sobre o corpo feminino

07/03/2025 por Hub de Criativos

O corpo mais comentado – e menos estudado

Quantas vezes você já ouviu alguém dar um palpite sobre o corpo feminino? Seja na moda, na publicidade ou até mesmo no consultório médico, parece que todo mundo tem algo a dizer sobre como ele deveria ser. Agora, pergunte-se: quantos estudos sérios realmente investigam as particularidades do corpo da mulher, sem julgamentos ou padrões pré-definidos?

A resposta, infelizmente, não surpreende: pouquíssimos. Foi a partir dessa provocação que o Grupo Boticário decidiu agir. E não com mais um discurso genérico sobre empoderamento, mas com algo concreto: a criação do Centro de Pesquisa da Mulher, uma iniciativa voltada a ampliar o conhecimento científico sobre o corpo feminino e tudo o que ele representa. Confira abaixo o vídeo de divulgação da campanha, postado pelo Grupo Boticário em seu canal no YouTube.

O projeto surge em um momento estratégico – às vésperas do Dia Internacional da Mulher –, mas a ideia vai muito além de uma simples ação pontual. O objetivo aqui não é celebrar a mulher com frases motivacionais, mas sim abrir espaço para um debate mais profundo e embasado em dados reais. Menos palpite, mais ciência.

Por que estudar o que todo mundo acha que já sabe?

O corpo feminino é cercado de mitos, padrões e contradições. Se ele é curvilíneo, “poderia ser mais magro”. Se é magro, “falta volume em alguns lugares”. Se envelhece, dizem que ele “precisa de correções”. Se menstrua, tem que ser discreto. Se amamenta em público, precisa ser “respeitoso”. Parece que, independentemente do que a mulher faça, sempre haverá um julgamento esperando por ela.

Agora, imagine o quanto poderíamos avançar se o corpo feminino fosse tratado com o mesmo nível de curiosidade científica que a indústria dedica ao próximo smartphone dobrável. Pois é. E é exatamente isso que o Centro de Pesquisa da Mulher pretende mudar. Em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, a iniciativa quer transformar curiosidade em conhecimento, promovendo estudos sérios sobre a individualidade, os ciclos femininos e tudo o que ainda falta entender sobre esse tema.

E detalhe: a equipe responsável pelo centro é formada, em sua maioria, por mulheres. Ou seja, quem está conduzindo as pesquisas realmente entende o impacto que essas descobertas podem ter na vida real.

Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher
Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher
Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher

Imagens: Reprodução – O Boticário

Um filme que traduz o peso dos olhares

Para apresentar o projeto, o Boticário lançou uma campanha assinada pela agência GUT, estrelada por Deborah Secco, Isabelle Drummond e Zezé Motta. No filme, as atrizes compartilham suas experiências com os julgamentos que enfrentaram ao longo da vida – algo que, infelizmente, toda mulher pode reconhecer instantaneamente.

Conceito que dá voz à campanha

A peça é arrematada por uma frase que resume perfeitamente a questão central:

“O corpo mais buscado é o corpo menos estudado”.

Essa provocação ganha ainda mais força com a estética adotada. A paleta de cores aposta em tons frios de azul e cinza, criando um ambiente quase clínico – como se o corpo feminino estivesse sob uma análise científica que, na verdade, nunca aconteceu de verdade. Mas aí entra o contraste: elementos quentes, como batom vermelho e meias vibrantes, servem para lembrar que, por trás de toda essa análise, existe individualidade, história e identidade.

Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher

Imagem: Reprodução – O Boticário

E a crítica não para por aí. O filme usa espelhos e reflexos para representar a obsessão social com a aparência da mulher. Deborah Secco, por exemplo, aparece cercada por imagens dela mesma, como se fosse observada por todos os ângulos possíveis. Porque, sejamos sinceros, a sociedade adora fiscalizar o corpo feminino – mas quando o assunto é estudá-lo com seriedade, a curiosidade desaparece.

Outro símbolo forte é o manequim fragmentado, que escancara a forma como o corpo da mulher sempre foi tratado como um projeto inacabado, algo que precisa ser moldado e corrigido constantemente. Não à toa, a campanha também traz elementos como fita métrica, balança e buscas do Google – ferramentas clássicas de um universo que insiste em medir a beleza em números e padrões irreais.

A estética da pressão

No fim das contas, o que o Boticário e o Centro de Pesquisa da Mulher está propondo não é apenas um hub de pesquisa. É uma mudança de narrativa. Enquanto tantas marcas ainda vendem a ideia de que a mulher precisa se adaptar a certos padrões, o Centro de Pesquisa da Mulher propõe o contrário: entender a diversidade feminina e trazer conhecimento real para que cada mulher tome decisões sobre seu próprio corpo com base em informação, e não em imposição.

E essa, talvez, seja a grande revolução dessa iniciativa: substituir os olhares de julgamento pelos olhos da ciência. Porque, no fim das contas, não há nada mais poderoso do que conhecimento sem filtros – e sem padrões pré-determinados.

Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher
Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher
Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher

Imagens: Reprodução – O Boticário

PesquiseMeuCorpo

Mas o Centro de Pesquisa da Mulher não para no vídeo. Para expandir o debate, o Boticário criou a hashtag #PesquiseMeuCorpo, incentivando discussões sobre a necessidade de mais estudos sobre a biologia feminina.

Publicado no canal do Grupo Boticário.

Boticário lança Centro de Pesquisa da Mulher
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Imagens: Reprodução – O Boticário

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