Claustrobars: Stella Artois transforma muvuca do bar

11/04/2025 por Hub de Criativos

Com bom humor e um olhar sofisticado, a Stella Artois mostra que até o aperto dos bares pode virar experiência premium com Claustrobars

Você já tentou pedir uma cerveja num bar lotado? Daqueles em que você se espreme, se equilibra entre cotovelos alheios e ainda precisa dar um “sorriso simpático” pro bartender te notar? Pois é. Se você já viveu esse pequeno inferno urbano, então vai entender o gênio por trás da campanha “Claustrobars” da Stella Artois.

Em vez de fugir da bagunça, a marca decidiu mergulhar nela de cabeça — e sair de lá com uma taça na mão e um olhar blasé. É como se dissesse:

Sim, tá apertado, mas olha essa Stellinha gelada… valeu a pena, né?

A campanha fez o caos parecer chique. E, convenhamos, transformar uma noite suada e apertada em poesia visual não é pra qualquer um. Só uma marca que já entendeu que experiência é tudo conseguiria fazer esse malabarismo criativo.

Imagens: Reprodução – Stella Artois Claustrobars

Claustrobars: O charme escondido no aperto

Vamos combinar: ninguém acorda pensando “mal posso esperar pra ser prensado num bar”. Mas a Stella olhou pra esse cenário desconfortável e enxergou… uma oportunidade. Uma chance de mostrar que a cerveja de qualidade vai além do sabor — ela tem a ver com o momento, com a atmosfera, com aquela sensação de que você está exatamente onde deveria estar (ainda que isso envolva uma axila suspeita a 10 cm do seu rosto).

Com criação da Grey e o olhar sensível — e debochado na medida — do fotógrafo Ale Burset, a campanha trouxe imagens que parecem saídas de um editorial de moda em horário de pico. Gente espremida, suando, suando muito. Mas ali, no meio do caos, sempre alguém radiante, de taça na mão e aquela expressão de quem achou o paraíso em meio à balbúrdia.

E claro, a assinatura “Worth it” (Vale a pena) costura tudo com um toque de ironia elegante. Porque, no fim das contas, a vida é feita desses pequenos absurdos que, com o copo certo, até ganham glamour.

A Stellinha como símbolo de resistência urbana

A campanha é sobre cerveja de qualidade, sim. Mas também é sobre como resistimos ao caos com um pouco de classe. É sobre encontrar prazer mesmo nos lugares mais improváveis — tipo um bar lotado na Vila Madalena às 23h de um sábado.

E veja bem, isso é branding raiz. Nada de prometer mundos e fundos, nada de fingir que o consumidor vive num comercial de margarina. A Stella opta por rir junto. Por dizer:

Sabemos que é perrengue, mas olha o que você ganha no final.

Cada gole vira quase uma conquista — daqueles que a gente comemora só por sobreviver ao empurra-empurra do bar cheio e às noites em que o caos é regra. É como brindar à nossa teimosia de achar prazer até no tumulto. E fala sério: quem nunca se sentiu um vencedor só por conseguir um cantinho, uma cerveja gelada e dois minutos de sossego? No ritmo frenético da cidade, qualquer gole com gosto vira um luxo inesperado.

Imagens: Reprodução – Stella Artois Claustrobars

Humor, verdade e um toque de espelho

A beleza dessa campanha está justamente no espelho que ela nos devolve. Porque todo mundo já viveu uma “claustrobar” em algum momento da vida. E quando a marca transforma isso em arte, a conexão acontece sem esforço. É aquela sensação de já ter vivido aquilo, misturada com o espanto de perceber que até algo tão caótico pode ganhar um toque de beleza inesperada.

Mais do que vender cerveja, a Stella vende identificação. Vende aquele momento em que, mesmo suado e amassado, você olha pro copo, dá um gole e pensa: valeu a noite. E sabe o que é melhor? A campanha não tenta te enganar. Não há escapismo. Só uma boa dose de realidade estilizada com muito bom humor e uma pitada de sofisticação.

No fim das contas…

A Stella Artois nos lembrou que nem toda campanha precisa fugir da realidade — às vezes, basta encará-la de frente, rir dela e servir uma boa cerveja. Com isso, os “Claustrobars” viraram símbolo de algo maior: a prova de que o aperto pode ser apenas o cenário para um momento memorável.

E, sinceramente? Se for pra enfrentar a multidão, que seja com uma Stellinha na mão.