NZ Transport Agency

Campanha alerta sobre os perigos de dirigir sob efeito de drogas

24/02/2025 por Hub de Criativos

“Don’t Let the Drugs Drive” – Quando a ilusão de controle se transforma em tragédia

Vamos ser sinceros: todo mundo já ouviu alguém dizer que “dirigir depois de beber é perigoso, mas dirigir sob efeito de drogas, é mais tranquilo”. Pois é. O problema é que isso é uma grande mentira e que essa falsa sensação de controle pode ser fatal.

Na Nova Zelândia, segundo a NZ Transport Agency Waka Kotahi (NZTA), os números não mentem: quase um terço dos acidentes fatais no trânsito envolve motoristas sob efeito de drogas. Isso mesmo. Não estamos falando de um caso isolado ou de um azarado qualquer – é um problema real e recorrente. E para dar um basta nessa mentalidade perigosa, a NZ Transport Agency Waka Kotahi lançou a campanha “Don’t Let the Drugs Drive” (algo como “Não deixe as drogas assumirem o volante”). O vídeo, lançado pela NZTA, pode ser conferido mais abaixo.

A ideia aqui não é só jogar estatísticas assustadoras no público e esperar que isso resolva. O foco é desmascarar aquele velho mito de que algumas substâncias “não afetam tanto assim” a direção. Porque, sejamos honestos, esse pensamento já causou estragos demais.

Um soco no estômago, mas com estilo cinematográfico

Para capturar a atenção de quem acha que “isso nunca vai acontecer comigo”, a campanha investiu pesado em um comercial de impacto – e quando digo impacto, não estou exagerando. Produzido pela Sweetshop, o filme publicitário usa um movimento de câmera contínuo de 180 graus, que coloca o espectador dentro da cena de um jeito perturbador, retratando de fato o efeito de dirigir sob efeito de drogas.

A sequência começa de forma quase banal, um motorista aparentemente tranquilo, até que o mundo literalmente gira. De repente, tudo vira um caos. O movimento da câmera acompanha a desorientação, fazendo o espectador sentir na pele a perda de controle.

E não para por aí. No clímax da peça, uma tomada aérea revela o estrago, escancarando a gravidade de dirigir sob efeito de drogas. Nada de exageros hollywoodianos – apenas o suficiente para deixar aquela sensação incômoda no peito, o tipo de desconforto que faz a gente repensar certas atitudes.

Dirigir sob efeito de drogas

Imagem: Reprodução – NZ Transport Agency

Estética sombria e tensão crescente

Se tem algo que essa campanha faz bem, é usar a linguagem visual para contar uma história sem precisar de longos discursos, como os efeitos de dirigir sob efeito de drogas. A paleta de cores é uma escolha certeira: tons frios e escuros dominam a cena, transmitindo a solidão e a gravidade do momento. No meio disso, sirenes e faróis piscam como sinais de alerta, destacando a urgência da situação. Não há como olhar para a tela e ficar indiferente.

Já a fotografia aposta em contrastes pesados. Dentro do carro, planos fechados e sufocantes deixam claro o estado alterado do motorista – o olhar vidrado, a respiração pesada, a desorientação evidente. Fora do veículo, ângulos inclinados e cenas aéreas dão a dimensão da tragédia. É como se, por alguns segundos, o espectador fosse transportado para dentro daquele cenário de pesadelo.

E os detalhes? Esses são um show à parte. Vidros estilhaçados, fumaça densa, ferimentos visíveis – nada é gratuito, tudo reforça o peso da consequência. Se a ideia era tirar qualquer resquício de glamour de dirigir sob efeito de drogas, missão mais do que cumprida.

Conscientizar é bom. Mas mudar mentalidades é ainda melhor

A campanha não é apenas um comercial bem produzido. Ela é um chamado para a responsabilidade coletiva. Porque, no fim das contas, segurança no trânsito não é só sobre leis e punições, mas sobre uma mudança de mentalidade.

E essa mudança não depende apenas dos motoristas. Todos nós temos um papel nisso. Um amigo prestes a pegar o volante depois de usar alguma substância? Um parente que insiste que “tá tudo bem”? Esse é o momento de intervir. Pequenas atitudes podem evitar tragédias – e essa é uma daquelas verdades inconvenientes que a gente prefere ignorar, mas que faz toda a diferença.

O poder de reforçar a messagem

A NZTA sabe que dirigir sob efeito de drogas não é uma realidade que dá pra mudar de hora para outra. Mas campanhas como essa servem como um empurrão necessário para que, aos poucos, as pessoas deixem de ver essa prática como algo “normal”. No fim das contas, a pergunta que fica é simples, mas essencial: se você soubesse que uma escolha sua poderia salvar uma vida, você faria diferente?

Publicado no canal da NZ Transport Agency.

Dirigir sob efeito de drogas
Dirigir sob efeito de drogas
Dirigir sob efeito de drogas
Dirigir sob efeito de drogas

Imagem: Reprodução – NZ Transport Agency

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