Fonte Outra Mão: Cheetos celebra o "desajeitado"

23/01/2025 por Hub de Criativos

Uma tipografia torta, feita de propósito, que transforma o caos em arte

Se você já se pegou tentando responder uma mensagem enquanto devorava um pacote de Cheetos, sabe que essa é uma missão praticamente impossível. O famoso pó de queijo laranja – conhecido carinhosamente como “Cheetle” – transforma qualquer tentativa de digitação em um festival de marcas na tela. Inspirada nesse drama real, a Cheetos resolveu transformar essa bagunça em criatividade.

Apresentamos a Fonte Outra Mão (Other Hand Font) – uma tipografia criada, literalmente, com a mão errada. A ideia? Se a Cheetos te obriga a usar a outra mão para qualquer coisa, então que isso vire um movimento artístico. E assim nasceu uma das fontes mais hilariamente imperfeitas já lançadas.

Imagem: Reprodução – Doritos

A campanha que celebra o imperfeito

A ação faz parte da campanha “Other Hand”, criada pela agência Goodby Silverstein & Partners, lançada estrategicamente no Dia Nacional da Escrita Manual, em 23 de janeiro. O insight por trás da campanha é simples e genial: 99% das pessoas comem Cheetos com a mão dominante – o que significa que, em algum momento, vão precisar fazer algo com a outra mão.

Então, por que não abraçar esse caos? Para apresentar a ideia ao mundo, o filme da campanha traz um designer explicando a importância de criar uma tipografia para uma marca. Ele começa com um tom sério, quase solene: “Quando você projeta uma fonte, está desenhando a voz da marca. É uma grande responsabilidade.”

Parece algo grandioso, certo? Mas logo o tom muda. O designer brinca que, quando se trata de Cheetos, a única regra para criar uma tipografia é usar a outra mão – porque, convenhamos, ninguém quer deixar marcas laranjas em tudo.

O vídeo segue mostrando os bastidores desse processo nada convencional, enquanto os designers se esforçam para desenhar letras tortas, desajeitadas e completamente fora do padrão. O resultado? Uma tipografia cheia de personalidade e imperfeição – exatamente como deveria ser. A ação, veiculada pela Cheetos em seu canal oficial, pode ser vista a seguir.

Uma fonte feita para rir (e usar!)

A Fonte Outra Mão não é apenas um experimento divertido – ela está disponível para download no site oficial da Cheetos. E, se você quiser levar a brincadeira adiante, também pode instalá-la como uma extensão para Google Chrome, permitindo trocar as fontes de sites inteiros por essa versão deliciosamente desengonçada.

Mas a Cheetos não parou por aí. A marca incentiva os fãs a testarem a tipografia em projetos pessoais e compartilharem suas criações nas redes sociais. Os mais criativos podem até ganhar uma embalagem exclusiva de Cheetos, redesenhada com a nova fonte.

O poder do imperfeito: quando o design se torna conexão

Essa campanha “Fonte Outra Mão” não é apenas uma brincadeira aleatória. Ela mostra como o design pode ser usado para criar conexão e engajamento de forma inesperada. Ao transformar um “problema” (os dedos sujos de Cheetos) em uma solução criativa, a marca reforça sua identidade divertida e irreverente.

Outros cases que abraçam a imperfeição

Além disso, a Cheetos não está sozinha nessa tendência de abraçar o imperfeito. Marcas como Apple e Nike já apostaram na estética da imperfeição para criar campanhas que parecem mais humanas e autênticas. Mas Cheetos foi além: transformou o erro em ferramenta de design.

Imagem: Reprodução – Doritos

Marketing que diverte e engaja

Além de gerar buzz e fazer todo mundo rir, a estratégia da Cheetos também é um convite para que os consumidores brinquem com a marca. E isso é ouro puro no marketing. Afinal, quantas vezes uma fonte vira assunto? Poucas. Mas quando a tipografia é desastrada de propósito, feita com a mão errada e carregada de humor, ela se transforma em algo muito maior: uma experiência compartilhável.

No fim das contas, a Cheetos mostra que com a “Fonte Outra Mão” até o caos tem seu charme – e que o marketing não precisa ser sempre polido e previsível para conquistar o público. Afinal, quem disse que uma boa estratégia de marca não pode ser uma deliciosa bagunça?

Publicado no canal da Cheetos.