Nova identidade visual The Economist

Como a nova identidade visual da The Economist busca atrair novos públicos

12/06/2025 por Hub de Criativos

Tradicional revista britânica passa por um reposicionamento que une legado e comunicação mais acessível

Reinventar sem perder a essência. Foi exatamente esse o desafio que a Nomad assumiu ao redesenhar a nova identidade visual da The Economist. Afinal, estamos falando de uma marca com mais de 180 anos de história, e qualquer mudança aqui precisa respeitar o peso de sua tradição. Ao mesmo tempo, a revista buscava algo ousado: dialogar com um público mais amplo, mais jovem e digital. Missão difícil? Sem dúvida. Mas também necessária.

Saiba para onde ir

Há tempos, a The Economist deixou de ser apenas uma publicação impressa. Hoje, ela entrega conteúdo em múltiplos formatos: redes sociais, podcasts, vídeos, newsletters e eventos. Por isso, atualizar a linguagem não era apenas uma questão estética; era uma decisão estratégica.

Com esse cenário em mente, a Nomad decidiu olhar para dentro. Partiu dos elementos clássicos que sempre deram rosto à marca, como o vermelho marcante e as tipografias Economist Sans e Economist Serif, e os reimaginou sob uma nova ótica. O resultado? Uma estética moderna, mas que ainda carrega o DNA do jornal.

Além disso, a frase-síntese da campanha, “Know Which Way Is Up”, cumpre bem seu papel. Em português, algo como “Saiba para onde ir”. Simples, direto e poderoso. Num mundo onde o excesso de informação gera mais dúvida que certeza, a The Economist quer ser bússola. Quer ser o norte. E isso precisa estar visível em cada detalhe da nova identidade visual da The Economist.

Um novo jeito de falar com as pessoas

Outra decisão importante foi tornar a comunicação mais acessível. Mais humana. Mais próxima. Vishaal Mistry, diretor de arte da campanha, explica que a ideia era se abrir mais, sair daquele tom sisudo que afastava os não-iniciados. Ao criar uma “camada extra” sobre a identidade existente, a Nomad buscou justamente isso: criar pontes.

Dessa forma, a marca conseguiu equilibrar tradição e inovação. O vermelho continua lá, imponente. As fontes ainda carregam sua herança. Mas há algo de novo no ar — um frescor que convida quem nunca folheou uma edição da revista a clicar, ouvir, assistir. E se encantar.

Nova identidade visual da The Economist
Case da nova identidade visual The Economist

Imagem: Reprodução – Nova identidade visual da The Economist

Nova identidade visual da The Economist

Hoje, não basta ter bom conteúdo. É preciso saber entregá-lo no lugar certo, da forma certa, para o público certo. Nesse sentido, a nova identidade visual da The Economist acompanha sua expansão para o ambiente digital. Ela respira bem em stories, vídeos curtos, newsletters e até nos fones de ouvido, via podcasts.

Ao respeitar essa diversidade de formatos e canais, a marca se torna mais presente e, consequentemente, mais relevante. Além disso, transmite confiança e clareza, atributos que são o coração do jornalismo de qualidade.

Essa movimentação também reforça valores emocionais. O público sente que a marca entende seu tempo, sua linguagem e sua rotina. A conexão deixa de ser apenas informativa e passa a ser afetiva. Isso não se constrói com slogans prontos, e sim com presença e consistência.

The Economist goes

Imagem: Reprodução – Nova identidade visual da The Economist

Veja também:
Bloomberg apresenta “The Contextualist”

Assista em nosso canal do Youtube:
Como a publicidade MANIPULA sua MENTE